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O UFO Desk — ou simplesmente Projeto UFO, como era chamado — tinha suas raízes datadas do início da década de 50, quando foi estabelecido por iniciativa do consultor-chefe de Ciências inglês, sir Henry Tizard, para quem os avistamentos de UFOs não deveriam ser descartados sem um estudo científico apropriado. E assim, o Projeto UFO investigou a ação de naves alienígenas, às vezes com tripulantes, dos anos 50 até 2009, recebendo mais de 10.000 relatos de testemunhas. Durante todos esses anos os objetivos do projeto não mudaram muito: sua política sempre foi investigar as observações informadas para ver se havia alguma evidência de ameaça à Grã-Bretanha — ou se algum dado advindo das pesquisas poderia ser usado para fins científicos ou militares.
Visão remota e fantasmas
Quando foi desativado, um anúncio do governo dava conta de que o Projeto UFO não encontrou evidências de ameaças nos relatos e menos ainda subsídios científicos para se continuar a tarefa. “É evidente que o projeto nunca foi verdadeiramente fechado e que continua ativo, porém agora secreto”, declarou, entre outros, o ufólogo inglês Gary Heseltine, policial de Sua Majestade. Para ele, como para muita gente da Comunidade Ufológica Mundial, o Projeto UFO sempre teve uma face pública e outra, bem mais séria, secreta. Isso não muda o posicionamento de Nick Pope. “Ter um projeto de pesquisa ufológica não significa que o MoD acredite que estamos sendo visitados por extraterrestres”, esclareceu. Para ele, a existência do projeto simplesmente refletia o fato de que os ingleses estavam de olho em seu espaço aéreo. “Como nos Estados Unidos, que tinham o Projeto Blue Book, nós tínhamos o Projeto UFO, embora com recursos muito menores, mesmo que com metodologia virtualmente idêntica”.
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