Recentemente foi trazido à tona um polêmico diálogo, consequentemente
direcionado a uma acalorada discussão, nos meios de debates das listas
de Ufologia da Internet, sobre um, até então, desconhecido e estranha
múmia exposto no Museu de História Natural Wilson Estevanovic, de
Uberaba (MG), com características e proporções distintas dos humanos, o
que se levou a supor a possibilidade de um ser, talvez, não terrestre.
Bruno Antônio Alves Veloso, que reside na cidade onde se encontra o
museu, foi o percursor e o perpetuador, nas lista de discussões da
Internet, desta novidade no meio ufológico, no que resultou numa
multiplicidade de curiosas contra argumentações sobre este estranho ser.
É fato que, antes mesmo que a notícia mal viesse a tona nas lista de
discussão, inúmeras manifestações pré-conceituadas despencaram, com
intuito de desconsiderar algo que necessitava ser pesquisado, e antes
mesmo de uma conclusão, a notícia foi logo rotulada de ser
“categoricamente hidrocefalia” (uma doença que faz provocar deformidade
craniana), talvez, por defesa própria de um condicionamento a não
aceitação de outra suposta hipótese diferente.
Outros, quase que instantaneamente, vieram a tona argumentar uma
indagação mais ou menos assim: “…por que não fizeram uma pesquisa em
cima da ossada ?”, o que prontamente veio de outrem a resposta: “Porque
eles querem ganhar dinheiro !”. E quase desta maneira encerraram a
questão.
O co-listeiro Bruno Antônio optou por visitar o Museu com o intuito
de observar o esqueleto e demais objetos ali exposto e coletar maiores
informações, a qual se segue:
Uma coisa que lhe chamou a atenção foi o custo do ingresso: Zero !
Paga a taxa de R$ 1 (um real) somente os que querem ou os que podem.
Já a respeito da decisão de expor a criatura, tal determinação foi
muito difícil, comenta Bruno, sendo que poderia manchar o nome do museu.
“Creio que eles (os dirigentes do Museu) não queriam tomar proveito de
uma situação polêmica para bolar uma fraude e assim ganhar muito
dinheiro com a mesma”. A respeito de novidades sobre a múmia, os
dirigentes do museu e equipe apresentaram uma palestra sobre astronomia
em um colégio da cidade e revelaram: o esqueleto foi analisado por
especialistas que “constataram” não ser uma carcaça humana devido a
diversas anomalias ali presentes.
São elas:
O ser é hermafrodita; cabeça desproporcional ao corpo; não possui
orelhas; globo ocular inusitado; arcada dentária de um ser adulto;
espesso músculo com dois dentes presos a ele que sai da boca; seis dedos
nos pés. Descarta-se assim a hipótese de hidrocefalia, até porque a
estatura da “criatura” não permitiria que a doença alcançasse tal nível.
Bruno observa que não pôde comparecer a palestra, e as informações que
passou foram transmitidas por um amigo que esteve presente e é estudante
do colégio e entusiasta da
Ufologia.
O interessante é que ao início de debate. Lembro-me que manifestei
algumas curiosas analogias e observações, que em resenha faço emergir:
- A suposta múmia é um ser diferente (e descarto visão preconceituosa, pois que o ser é diferente é, e não se pode negar);
- A cabeça é desproporcional ao corpo;
- O esqueleto é de pequena estatura;
- Supõe-se apresentar 6 (seis) dedos no pé.
Portanto, compare:
Toda a vasta extensão do município de Barra do Garças (MT) é dominada
pelos índios Bororos, não diferente dos Xavantes em se tratando de
relatos de fatos estranhos e ufológicos, onde à séculos os índios
daquela região convictos proliferam uma peculiar história: “…são seres
semelhantes a nós, mas são pequenos com cabeça grande e seis dedos no
pés… Eles viviam em cavernas da região, junto com os deuses que vieram
das estrelas” (sic).
Na Revista UFO, n.º 102, eu retrato sobre a enigmática região de
Barra do Garças (MT), onde friso minuciosamente a crença indígena e
popular sobre a antiga existência de seres de estatura pequena
semelhantes a nós, mas com cabeça desproporcional ao corpo e que
continham 6 dedos.
O fato é que existem cavernas na região, especialmente entre a Serra
Azul e a Serra do Roncador, nas quais podem ser encontradas marcas de
pegadas petrificadas de pés de seis dedos. Uma delas é conhecida
justamente pelo sugestivo nome de “Caverna dos Pézinhos”. Esta analogia
não deixa de ser curiosa !!! Apesar de serem apenas suposições, e não
uma afirmação comparativa.
Sobre a suposta múmia, não necessariamente é referida a certeza de ser
um alien, mas foram feitas argumentações, muito bem alicerçadas, o que
leva-se a pensar em algo insólito, que devemos dar importância, o que
estimulou-me indagar: “Por que a defesa em aceitação de uma suposta
hipótese diferente, mesmo que pouco provável ? Por que tanta defesa ?”
De início lançou-se a colocação num primeiro ponto de vista:
hidrocefalia – tais argumentações com ar de certeza provocou-me um certo
desconforto, emergindo em mim indignação à violenta não aceitação de
outras hipóteses.
Perante inúmeros apanhados do decorrer histórico é bem provável que
seja realmente hidrocefalia e/ou outras deformações, mas desconforta-me
“conclusões”, principalmente as obtidas a distâncias. Firmo que não
podemos descartar outras possibilidades, cujas quais também tem razões
de ser. Devemos deixar em aberto, pois assim não criaremos barreiras que
possam despertar defensivas para outras hipóteses. Temos é que correr
atrás, ver, analisar, averiguar, etc. Além do mais, ainda sim, mesmo que
for algo realmente extraterrestre, teremos inúmeras outras defensivas
para aceitação desta “verdade”.
Faço questão de ratificar parte do e-mail do pesquisador Bruno
Antônio (que foi atrás do caso) que diz: “…e realmente a hipótese de
hidrocefalia foi descartada por Wilson (devo citar que ele é o maior
especialista em múmias do Brasil)”. Acompanhando as argumentações de
Bruno, peço licença para, novamente, ratificar um curioso comentário
deste ilustre pesquisador: “(inclusive foi me mostrado a foto do maior
caso de hidrocefalia registrado no mundo e sinceramente, não se compara
ao caso da múmia)”.
Dessa maneira, o caso não fomenta a certeza de alguns que, à
distância, opinam sem conhecimento direto da causa passível de
mensuração, levantando hipóteses sem a presença do objeto de estudo em
mãos. Fica mais cômodo acabar por deduzir aquilo que está as margens do
“comum”, descartando outras possibilidades – como um mecanismo de defesa
condicionado a não aceitação do diferente, a não conciliação com outras
hipóteses.
Levantam-se, também, argumentações dizendo simplesmente “…que ver
nessa ‘criança’ um ser alienígena é uma terrível discriminação”, onde
digo: discriminação está na não aceitação de outras hipóteses. Em nenhum
momento cogito a certeza, e sim outras possibilidades – isso é ser
científico.
Ao que parece o caso foi pesquisado, e é claro que se deve suspeitar
dos comentários postados, saber fontes, etc. Mas saber e não criticar
antes a algo que possivelmente possa ter sido realmente já analisado por
especialistas. É fácil dizer “quem afirma é que tem que provar”, e pelo
que parece, visto as argumentações acima, alguns foram atrás e
trouxeram curiosas análises. E aí é fácil dizer “é conversa para boi
dormir” ou “duvido da capacitação desses especialistas”.
Aí eu digo: isso já é problema seu, por que você que duvida não vai
atrás em vez de ficar criticando, aí aproveita e tira a dúvida dos
famintos pela verdade. Por isso que, em alguns casos, não venho a levar
em consideração os pesquisadores de gabinete (eu disse: “em alguns
casos”).
O que requer a um pesquisador para observar o fantástico desta
realidade pouco conhecida é, no mínimo, uma atitude de busca, presença,
acompanhado de múltiplas indagações inocentes. E para desenvolvermos
essa atitude é preciso estarmos diante do fato e perante os
protagonistas.
E foi com este intuito que o autor desta matéria manteve presença “in
loco” numa tentativa e num período de tempo nada fácil pelo que se
propunha, mas pelo menos, obteve oportunidade e a honra de conhecer a
família Estevanovic e o Museu mencionado, cujo qual, foi notório
perceber que aquele rico acervo necessita ser retomada devida atenção.
Afortunadamente inquieto na aceitação da única “explicação” pré
definida “hidrocefalia”, manifestei objetivos ampliados, pequena parcela
de presença intensificada, e a busca pelo conhecimento alcançou
objetivos mais intrigantes e concretos.
Retomando novamente a curiosa análise comparativa dos centenários ou
até mesmo dos milenares convictos relatos indígenas Bororos e Xavantes,
do interior mato-grossense, mais precisamente na região da Serra do
Roncador, amplamente divulgados em sua rica mitologia, torna-se
pertinente trazer-mos a tona a estranha confrontação com os vestígios
existentes entre pés de seis dedos, cabeça desproporcional ao corpo,
nítidas comprovações de cavernas com marcas petrificadas de pés de seis
dedos na região daquele interior mato-grossense, etc…
Lenda ou não, ainda hoje os mistérios do lugar são guardados a sete
chaves pelos índios que vivem na região e lá possuem vários lugares
sagrados, que não podem ser visitados pelo homem branco sem que estejam
em sua presença. Dentre esses locais há uma caverna na qual os índios só
entram até a primeira galeria – não se arriscam avançar mais do que
isso, pois temem o que pode haver no subterrâneo. Segundo eles, nas
profundezas do local viveriam seres estranhos, e quem se arriscar entrar
lá não retornará mais.
Outro lugar sagrado para os xavantes é a Lagoa Encantada, um lago com
total ausência de vida sob as águas. Alguns índios nadam no local, mas
não se aventuram mergulhar mais fundo, pois tem medo de serem sugados
por alguma força invisível e não voltarem mais. Segundo os anciões das
aldeias da região, a lagoa seria a “entrada das moradas dos deuses, onde
luzes mergulham e depois saem da água, em direção as estrelas”.
Em Barra do Garças, cidade considerada a porta de entrada para a Serra
do Roncador, é comum ouvir dos índios relatos de contatos com criaturas
não-humanas ou extraterrestres, que denominam “seres das estrelas”.
Roncador se inicia nos limites do Parque Estadual da serra Azul, uma
área de 11 milhões de hectares destinada à preservação do cerrado, Lá se
fala muito de outra comunidade indígena desconhecida, que guardaria
ferozmente os mistérios da cadeia de montanhas – chamados “Índios
Morcegos”.
Sobre eles há um interessante trecho de uma antiga carta escrita pelo explorador e naturalista norte-americano Carl Huni:
“A entrada da caverna é guardada pelos índios morcegos, que são de
pele escura e pequeno porte, mas têm grande força física. Seu olfato é
mais desenvolvido do que dos melhores cães de caça. Mesmo que eles
aprovem e deixem entrar nas cavernas, receio que quem o fizer estará
perdido para o mundo presente, porque guardam um segredo muito
cuidadosamente e não podem permitir que aqueles que entram possam sair”.
Huni descreveu que os índios morcegos viveriam em cavernas e sairiam
apenas à noite para a floresta vizinha, mas sem manter contato com os
chamados “moradores de baixo”. Para eles, segundo relatou o explorador,
esses moradores habitavam uma cidade subterrânea, na qual formariam uma
comunidade auto-suficiente e com uma considerável população. Portanto,
torna-se relevante perceber que Carl Huni, que gozava de grande
reputação perante a comunidade científica e acadêmica de sua época,
arriscou demasiadamente a sua índole, manifestando tamanha afirmação.
Fase ao exposto, uma outra inusitada comparação e analogia foi-me
surpreendentemente deparada, ao constatar outra “coincidente” estranheza
encontrada no museu de História Natural Wilson Estevanovic…
Vestígios do “Índio Morcego” ???
A foto apresentada seria vestígios do tão relatado “Índio Morcego”, aqui retratado ?
Talvez, não !!!
Mas o fato é que perante o exposto, pode-se firmar e ratificar que
diante de tantas estranhezas, torna-se maior a necessidade de
intensificar as buscas por esses aspectos ainda enigmáticos, diretamente
observáveis a qualquer pesquisador de bom senso.
Ao direcionar-me observação a uma estranha criatura, entre os vários
arquivos dispostos naquele museu, destaquei atenção a morfologia de um
ser de pequena estatura com aspecto humanóide com asas de morcego. Tal
ser apresenta presas, braços e mãos com garras, sendo que os braços
mostravam-se separados das asas, com pêlos no peitoral e poucos pêlos na
parte inferior, aparentemente mumificado, totalmente avesso a aparência
que eu venha a conhecer sobre morcegos.
É claro que a zoologia, biologia, criptozoologia, não é o meu forte, o
que apenas posso constatar é que não pretendo emprestar-me a
especulações, pois apenas trouxe a tona outros interessantes aspectos
que precisão ser diretamente pesquisada por profissionais gabaritados,
devidamente documentados.
O que fiz emergir foi apenas uma curiosa analogia, numa comparação
impressionante deparada com a peculiar “coincidência” aos relatos, mitos
e lendas indígenas mato-grossense, passado de gerações a gerações, e
atualmente quase pautadas no esquecimento.
É importante ressaltar que, ao primeiro contato com aquele estranho
ser, apresentei-me numa posição de desconfiança, apoiado na necessidade
de fazer emergir uma ferrenha posição crítica perante aquela diferente e
estranha criatura em forma de morcego, tentando, minuciosamente,
através da observação, buscar algum detalhe que denunciasse alguma
montagem, farsa ou algo congênere, haja visto que não seria adequado a
interrupção de outras possibilidades.
Ao meu leigo ponto de vista, posso salientar que, ao primeiro momento,
não percebi qualquer alteração que venha a denegrir a veracidade daquela
aparente mumificada criatura. Tais considerações fundamentadas pela
observação “in loco”, faz acreditar que investimentos numa analise
direta passível de mensuração, sem dúvidas, resultaria numa melhor
qualidade conclusiva.
Tenho a esperança que esta supracitada matéria não venha a se resumir
apenas a uma primeira experiência, mas que possa, no transcorrer da
história, tornar-se estímulo e motivação a algum curioso pesquisador que
queira buscar mostrar-se presente diante o fato, no intuito, de
qualificar essas “carentes” pesquisas, visando, assim, a melhoria da
ciência atual, com a possibilidade de refletir de forma positiva para a
realidade do fenômeno UFO como um todo.
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